Esta página foi escrita para os alunos do BCC e não pretende ser uma fonte de consulta para leitores de fora, apesar de que várias informações podem ser úteis a terceiros.
Atualizado pela última vez em 17/SET/2003.
SPAM é a mensagem de correio eletrônico enviada para uma grande quantidade de pessoas sem que elas tenham permitido o envio. SPAM tem caráter comercial, mas essa característica não é unânime entre todos. Mensagens não comerciais também podem ser chamadas de SPAM.
Todos concordam que se você envia um convite da sua festa de aniversário para seus colegas, não está enviando SPAM. Da mesma forma todos concordam que quando uma empresa envia propaganda de seus produtos/serviços para quem nunca disse que gostaria de recebê-la, está enviando SPAM. Por outro lado, se você envia uma mensagem para todo mundo na sua lista de endereços de correio eletrônico, pedindo que eles enviem cartas aos deputados pressionando-os para tornar o envio de SPAM passível de punição, alguns dirão que você enviou SPAM e outros não.
É a dificuldade em se identificar o SPAM que o torna um problema difícil de ser resolvido.
A liberdade do SPAMMER termina onde começa a de quem recebe o SPAM. Se por um lado o ativista das FARC tem o direito de dizer o que pensa, por outro, as pessoas que recebem as mensagens tem (deveriam ter) o direito de não terem suas caixas postais entupidas diariamente pelos outros.
É por isso que as pessoas não reclamam de receber propaganda pelo correio tradicional, mas reclamam de receber programa pelo correio eletrônico. Se a caixa postal da minha casa (a física) ficar lotada, o carteiro ainda consegue entregar minhas contas passando-as por baixo do portão. Entretanto se a minha caixa postal (eletrônica) fica lotada, eu deixo de receber mensagens importantes.
Na maioria das vezes, eles acham na Internet. A principal fonte de endereços são as páginas web. Os links do tipo mailto (como este) mereçem destaque. É muito fácil produzir um programa que passa o dia inteiro navegando pela Internet com o intuito de identificar endereços eletrônicos e armazená-los. Uma boa quantidade de pessoas reforça sua renda usando programas assim e depois vendendo listas de endereços eletrônicos.
Sites que oferecem serviços gratuitos também são uma grande fonte de endereços para os SPAMMERS (aqueles que enviam SPAM). Por exemplo: você se inscreve no hacker.am para ganhar uma conta de correio eletrônico grátis. Durante o processo de inscrição, você tem que indicar seu endereço "principal" de correio eletrônico, e ao final da inscrição, você ganha uma conta nova e muito SPAM na sua conta "principal".
É importante lembrar que nem todo provedor de serviços gratuitos na Internet vai vender seu endereço para os SPAMMERS. O problema é saber quem vai e quem não vai.
Correntes, boatos e piadas transmitidos via correio eletrônico também são uma boa fonte de endereços. As pessoas geralmente encaminham esse tipo de mensagem para seus amigos sem se preocupar em apagar remetentes e destinatários antigos. As longas listas de endereços contidas em mensagens assim são muito visadas pois costumam conter endereços bastante reservados, conhecidos apenas pelas pessoas mais próximas do usuário.
Se você usa o servidor da computação, pode se considerar um cara sortudo. Eu procuro bloquear tanto SPAM quanto possível. O nosso servidor de correio eletrônico bloqueia o envio de aproximadamente 3800 mensagens por semana, por serem consideradas SPAM. Fazendo uma comparação com o meu endereço da UFLA, eu recebo aproximadamente 10 vezes mais SPAM do servidor deles e aproximadamente 30 vezes mais SPAM na minha conta do hotmail.
Entretanto o volume de SPAM na Internet parece crescer exponencialmente. Apesar da preocupação da coordenação em manter o nível de SPAM no mínimo possível, ainda passa muito mais SPAM do que gostaríamos.
Para maiores informações, ou para esclarecer dúvidas, procure um dos monitores ou envie e-mail para o atendimento.
Esta página é mantida por Bruno Schneider